O próximo dia 5 é a data limite para que saibamos, de maneira oficial, os candidatos à Presidência da República. No entanto, no jogo de xadrez político, uma peça nova se movimenta.
Em prisão domiciliar por determinação judicial, Roberto Jefferson (PTB), que é acusado de tumultuar o processo eleitoral, atacar instituições democráticas e proferir discursos de ódio, tornou-se candidato ao Planalto.
Mas, de acordo com ele, a sua candidatura não é para rivalizar com Bolsonaro, PL. O objetivo, teoricamente, é ampliar o número de alternativas no campo da direita.
Roberto Jefferson diz que o atual Presidente se candidata à reeleição sozinho, contra tudo e todos.
Um outro candidato também moveu as peças. Luciano Bivar, do União Brasil, desistiu da candidatura à Presidência. Ele era um dos nomes que, há alguns meses, disputava uma ideia do centrão de ter uma candidatura única.
Teorias surgiram de que o União Brasil, que tem Sérgio Moro como filiado, apoiaria a candidatura de Lula, do PT, o que ainda não se confirma.
A questão da candidatura de Bivar, no entanto, é substituída por uma mulher. Soraya Thronicke, segundo Luciano Bivar, é a candidata do partido. Ele disse isso à CNN nesta manhã de terça-feira, 2. A Senadora é ex-Bolsonarista.
Os próximos dias prometem também. André Janones, do Avante, tem uma reunião com Luiz Inácio Lula da Silva.
Para muitos, se Janones convencer Lula com suas ideias, ele deixa a disputa e Lula segue com propostas criadas pelo candidato.
Na ideia, em outras palavras, André Janones sabe que tem pouquíssimas chances de ser eleito, então oferece suas ideias para Lula; consequentemente, sai da disputa com a certeza de que suas propostas continuarão.
Imagem: colagem/reproduções: internet/edição: Portal Futuro Livre