Senival Moura, líder do PT na Câmara dos Vereadores, além de Presidente da Comissão de Trânsito e Transportes, é suspeito de estar envolvido com a maior facção criminosa do país: o PCC - Primeiro Comando da Capital.
O petista é suspeito no envolvimento da morte de um ex-Presidente da cooperativa Transunião, além de estar sendo investigado também por lavagem de dinheiro da facção. A morte foi em março de 2020.
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Vários veículos ligados a cooperativa foram apreendidos pela Polícia, que hoje foi às ruas.
A morte do ex-Presidente da empresa teria sido motivada por não ter havido repasses de valores para a facção. 'Sapo', apelido de Devanil Souza é um dos dois presos pela morte.
Segundo as investigações, ele levou a vítima para uma padaria, e nesta padaria houve a execução (ainda no estacionamento); ainda de acordo com as informações, 'Sapo' é motorista do vereador investigado.
'Cachorrão', apelido de Jair Ramos de Freitas, foi quem executou o ex-Presidente da empresa, e depois virou o diretor da cooperativa.
O ex-Presidente Adauto Soares Jorge seria, pelas investigações, uma espécie de 'teste de ferro' do vereador na direção da Transunião, que segundo a Polícia, era utilizada para lavar dinheiro dos membros do PCC.
A Polícia Civil informa que Senival Moura era proprietário de 13 ônibus, veículos estes que prestavam serviços para a empresa, que inclusive tem contrato com a Prefeitura de São Paulo no valor de R$ 100 milhões por ano.
A eventual ligação de Senival com o PCC vem de família. Ele é irmão de Luiz Moura, ex-Deputado Estadual, que o PT expulsou em 2014 após ter sido flagrado pela Polícia Civil em uma reunião que havia integrantes do PCC.