Essencial para a formação de todas as outras profissões, e sofrendo com uma qualidade questionável na educação, o salário de um professor na rede estadual de São Paulo é menos que o suficiente, de acordo com os próprios profissionais.
O salário-base é de pouco menos de R$ 2.500 ao mês, à lembrar que é quase R$ 2.600 para professores do Fundamental II e Ensino Médio, que reúnem dezenas de alunos numa única sala de aula, com escolas públicas sem estruturas para a quantidade de alunos, além do fato do ensino não ser o suficiente.
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Em São Paulo, o retorno às aulas presenciais se tornam obrigatórios a partir de segunda-feira, 18, e coloca uma dúvida: será que não está na hora de valorizar a educação?
Enquanto tiveram de se adaptar ao 'novo normal' e o jeito panêmico de ensinar, os professores se desdobravam para pagar contas altíssimas, ajudar os alunos, principalmente os mais necessitados, que muitas vezes estavam sem acesso à internet e afins, embora autoridades tenham tentado resolver tal problema, entre outras questões.
Um advogado ou profissional de direito sabe muito bem de injustiças, e se formou graças aos auxílios em sala de aula, ou seja, um professor formou um profissional especializado em justiça; então é justo o salário?
Enquanto muitos professores precisam trabalhar em duas ou mais escolas, sofrendo alterações significativas de salários, a categoria segue lutando para uma maior valorização, que não chega, e, no momento, a culpada é a pandemia de Covid-19.