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Urbanização Escondida 7/12

A cidade de São Paulo é uma potência quando o assunto é verde. Conhecida como selva de pedra, um estudo realizado pela equipe de biodiversidade da atual gestão, sob o comando de Ricardo Nunes, do MDB, 54,13% do território paulistano são compostos de áreas verdes. O dado foi divulgado em junho de 2023.


São Paulo contém uma distribuição de muitos parques e reservas naturais. Entre os parques, tem o Parque da Luz, conhecido como Jardim da Luz, no centro da cidade.
Imagem: reprodução/site SãoPaulo.com.br

O Jardim da Luz é relativamente menor do que os outros parques, no entanto, é o mais antigo de São Paulo. O parque está ao lado de dois pontos turísticos importantes: a Pinacoteca e a Estação da Luz. É o mais antigo jardim botânico da capital.


O Parque Buenos Aires é uma outra opção também pequena em tamanho. Fica presente em Higienópolis, também na região central.


O Parque Anhanguera é o maior parque municipal urbano da capital, com área total de 9.500.000 m²; sendo 400.000 m² destinados a visitação e o restante é restrito para a preservação do ecossistema e diversidade biológica. O parque está em um dos bairros que fica nas extremidades da cidade, no bairro de Perus, zona noroeste.

Imagem: reprodução/Queremos Passear

Perus é considerado o bairro que construiu o Brasil, já que o cimento que construiu Brasília saiu da fábrica de cimento do bairro.

Imagem: reprodução/Agência Mural

Além de parques, as praças também fazem parte dos registros da capital, no entanto, uma delas é conhecida não por suas paisagens, mas por uma prática comum principalmente à noite: sexo ao ar livre, conhecido pelo termo dogging'.


De acordo com informações do jornal Estado de Minas Nacional, baseado numa reportagem da Folha de São Paulo (outubro de 2023), as praças Aureliano Leite e Marechal Bittencourt, na Água Branca, zona oeste de São Paulo, chegaram a ter as maiores árvores podadas pela Prefeitura, e segundo usuários das praças, isso causa temor por não ter mais a proteção dos troncos. No entanto, mesmo sem as árvores, o sexo ao ar livre ainda é uma realidade, segundo relatos.

Imagem: reprodução/Folha de São Paulo

As praças são separadas pela Rua Renata Crespi, e no período noturno, costumam estar rodeados por carros e motos, e vídeos pornográficos gravados nestas praças registram forte audiência nas redes sociais, principalmente o X, antigo Twitter.


A Prefeitura de São Paulo disse, na época, ter revitalizado os endereços. "A reforma constituiu na pintura dos canteiros, das guias, bancos, mesas, poda das árvores e corte de mato da área ajardinada, deixando assim o ambiente agradável para os moradores da região".

Imagem: reprodução/Observatório da TV

A Praça Aureliano Leite, mais próxima da TV Cultura, tem o apelido de 'praça da cultura', mas adeptos ao 'dogging' utilizam nas redes sociais o @ para substituir uma das letras A da palavra 'praça', e usam o termo 'cult' ou 'kult' para fazer referência ao local, e assim, através de perfis com conteúdo adulto, marcam encontros.

Os encontros acontecem em outras regiões da capital. Banheiros públicos de estações de trem por exemplo, já têm um certo dizer: "Art. 215-A. Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro: Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato não constitui crime mais grave.”


Segundo o artigo 233 do Código Penal, praticar sexo em local público é crime de menor potencial ofensivo. A pena prevista vai de 3 meses a 1 ano de reclusão ou multa.

Atos libidinosos, ou seja, cenas de masturbação e sexo ao ao livre acontecem nos bastidores da cidade de São Paulo. Basta uma rápida pesquisa nas redes sociais para descobrir a chamada prática do 'banheirão', principalmente entre homens. A prática ocorre nos banheiros das estações de trem, terminais municipais de ônibus, e até dentro dos próprios ônibus.

Imagem: Internet

Dentro dos ônibus paulistanos, porém, existe também o assédio e o abuso. De acordo com uma pesquisa de opinião Viver em São Paulo, com apoio da IPEC, Inteligência em Pesquisa e Consultoria, as paulistanas se sentem mais vulneráveis e correndo maior risco de assédio no transporte público. Em porcentagem, 52% das mulheres da capital estão com medo do assédio no transporte público da cidade.





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