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Foto do escritorLucas Rogerio

Urbanização Escondida 6/12

5.324.332 motocicletas. Esta é a quantidade de motos registradas, até o fechamento desta reportagem, na cidade de São Paulo. Um em cada cinco motociclistas, de São Paulo, atuam profissionalmente.

Imagem: reprodução/Confraria das Motos

De acordo com dados do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas e Ciclistas de São Paulo, cerca de R$ 423 milhões de reais por mês são movimentados pelos motociclistas. Em cada esquina, torna-se cada vez mais comum encontrar um motoboy esperando para realizar mais uma entrega.


Wilson, conhecido como Wil, é morador da Vila Carrão, na Zona Leste da capital paulista, e atua como motoboy há 20 anos. Nos últimos anos, ele relata que tem percebido um crescimento enorme de motoboys na cidade. Wil conta que os motoboys são desvalorizados, descriminados e mesmo assim são uteis e todos utilizam do serviço.

Imagem: divulgação/Wil MC

Nesta rotina intensa de motoboy, ele relata que certo dia estava na Radial Leste, quando num cruzamento em que o farol estava amarelo para ele, um carro cruzou e pegou a traseira da moto. Nada de mais grave ocorreu. Acidentes com motos, no entanto, ocorrem todos os dias, e muitos deles são fatais.


Wil cria cinco filhos e paga aluguel, o seu trabalho durante a pandemia de Covid-19 foi maior, ele relata que trabalhou bastante, afinal de contas, ele vive da moto, porém, ele tenta investir na carreira musical quando sobra algum dinheiro.


"Eu tenho algumas composições nas plataformas digitais, são duas músicas lançadas, e tem mais ou menos outras dez canções para serem lançadas, além de dois videoclipes prontos."

Wil é realista, diz que ainda há muito trabalho para viver da música. Por falta de verba, ele ainda não pode dar uma data de quando as novas produções serão lançadas, afinal de contas, todo seu sustento vem do serviço de motoboy.


Wil MC, seu nome artístico, tem como estilo musical o love song, trap e rap.


"O sonho não pode parar, então vou andando um passo por vez!"

Além dos motoboys, uma outra profissão que é vista com frequência na cidade de São Paulo é a profissão de cabeleireiro.


Diretamente do Tatuapé, na Zona Leste paulistana, o consultor de imagem, beleza e estilo, e atuante fixo neste ramo, Fernando Caldelari, em conversa com o Portal Futuro Livre, explica a cidade de São Paulo é a cidade das oportunidades, e para profissionais da beleza ela é acolhedora.

Imagem: divulgação/Fernando Caldelari

"Tem muitos profissionais na área mas não vejo todos como cabeleireiros. Podemos dividir em parcelas de coloristas, escovistas químicos e cabeleireiros. Temos também os consultores de imagem, tanto que atuam quanto os que apenas indicam um profissional para atender."

Fernando conta que a capital paulista é muito grande, e tem muitos profissionais no ramo, de todos os estilos e valores diferentes, para atender o máximo de perfis diferentes dos que residem ou visitam São Paulo.


Fazendo um trabalho home care, atendendo homens, mulheres e crianças, Fernando, que também ministra cursos na área da beleza e atualmente estuda psicanálise, é direto: "O paulistano é bem vaidoso, desde o que mora na parte elitizada até os periféricos, pois atendo todos os públicos!"


Ao menos 104 mil salões de belezas existem em São Paulo, de acordo com o Sebrae. Cabe lembrar que nem todos os estabelecimentos são registrados, ou seja, existe uma subnotificação no número.


O site Empregos realizou um levantamento sobre profissões na cidade de São Paulo. De acordo com as informações, a cidade supera Rio de Janeiro e Curitiba, e é a cidade que mais gera emprego no Brasil. Na lista dos empregos mais procurados de São Paulo estão: assistente de loja, seguido de assistente de vendas internas, operador de estacionamento, operador de telemarketing e estágio em atendimento.


A média salarial de um assistente de loja, na capital paulista, é de R$ 1.607,33.

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