Você com certeza já deve ter ouvido falar da série Black Mirror, tendo como tema terror futurista aos poucos ela vai ganhando nossos corações.
O episódio 1 da segunda temporada traz um tema extremamente interessante, o uso da tecnologia para impedir os efeitos da morte.
Imagem: Internet
O episódio fala, de uma mulher que tenta conviver com o luto, após a morte de seu namorado. Ela contrata uma empresa que cria uma versão virtual de seu namorado (um android igual a pessoa).
A questão que levanto é a seguinte: "Valeria a pena criar uma versão virtual de um ente querido?" Parece uma questão simples, onde varias pessoas confirmariam que sim, sem nem pensar duas vezes. Ocorre que a situação não é tão simples como aparenta.
Sendo uma maquina, que apenas reproduz falas e ações pré-programadas, todo o caráter emocional, vai por agua abaixo. Você acaba tendo em mãos, apenas reações frias, sem sentimentalismo algum, sendo reproduzidas, por uma grande "sucata" móvel.
É possível fazer uma comparação com aqueles cachorros robôs, que as crianças brincam. Ele pode fazer tudo que um cachorro de verdade faz, más NUNCA substituirá o animal.
A capacidade de demonstrar afeto, de desferir olhares que dizem mais do que mil palavras, nunca poderão ser copiados por uma máquina.
Mesmo com toda evolução que venha, acredito que a função mais difícil de criar esta relacionada com a parte emocional. E sendo o ser humano, um ser emocional, sua substituição em relações humanas, se mostra extremamente distante.