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Suicídio atinge mais jovens homens; orgulho facilita decisão radical

É comum entre especialistas dizerem que homens são mais orgulhosos quando o assunto é pedir ajuda, principalmente quando o assunto é algum transtorno mental. Num universo marcado pelo machismo e dogmas de que homens não podem, por exemplo, chorar, o acúmulo de funções ajuda a prejudicar a saúde deste grupo.

Imagem: Internet


Com base nos dados oficiais, que foram compilados pela Azos, entre 2014 e 2019, período anterior ao cenário pandêmico, somente no Brasil houve um aumento de 28% em relação o suicídio. De acordo com o levantamento, jovens entre 11 e 20 anos cresceram 49,6%.

A maior incidência é entre jovens de 21 a 30 anos de idade. Os dados revelam que o suicídio cresceu 24% nesta faixa entre 2006 e 2015, por exemplo, e a tendência para os anos seguintes comprovou-se que a maior parte dos casos atingem pessoas do sexo masculino.


O abuso de álcool e drogas é um dos pilares para o suicídio. A falta de apoio familiar e as cobranças (emprego, relacionamentos e afins) também ajudam.

A depressão atinge mais mulheres, no entanto, aparenta-se ser mais fácil as mulheres pedirem ajuda.


"É frescura", "seja homem", "para de graça", entre outras frases ditas diariamente auxiliam na decisão de tirar a própria vida, justamente porque muitos suicidas acreditam não ter mais jeito para os problemas, além de pensarem que esta é a solução. Com a sociedade atuante em exigir de jovens diversas decisões, os homens recém-chegados aos 18 anos, por exemplo, encontram-se diante de um ''novo universo'', e muitos recuam ao pedir ajuda.


A cobrança começa por ter uma faculdade, além de ter vida social ativa, ser sexualmente ativo, possuir um emprego, estar conectado nas redes sociais e estar atualizado das tendências. A falta de personalidade definida ajuda a fazer com que homens pensem mais no suicídio.



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