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Suicídio: precisamos falar disso, por Simony Correia

O Portal Futuro Livre, preocupado com alarmantes números de suicídios crescentes no Brasil e no mundo, abre espaço para o assunto juntamente com a Psicanalista e Palestrante Simony Correia.


Falar sobre suicido é necessário, porém requer cuidado, mas não falar amplia esse tabu.


O ato de não falar, contribui para o isolamento e a falta de apoio em um momento onde o indivíduo encontra-se com uma dor psíquica tão grande que não se vê capaz de solucionar sua questão.


As conversas abrem espaço para uma possível compreensão da necessidade de buscar ajuda profissional. Deixar de falar não impede que o suicídio aconteça.

Os pensamentos interpretam a realidade, uma dor psíquica quando suas necessidades básicas não são atendidas, realização pessoal, necessidade de autonomia, necessidade de reconhecimentos, necessidade de amparo, evitar humilhação, a vergonha, onde o indivíduo entra no processo de dor.


Engolir as angustias, emoções não é a melhor saída.


Os fatores socioculturais, contribuem muito para o aumento do número de casos de suicídio, A china e a índia já lideraram os números altos em indicies de suicídio e um dos fatores que levavam aos números principalmente de mulheres a praticarem o suicídio, segundo dados da OMS 83% eram mulheres se matavam mais que os homens, ingerindo agrotóxico, essas mulheres não escolhem seus maridos, e vivem sendo maltratadas, humilhadas e espancadas em sua maioria moradoras de zonas rurais. Com a mudança no pais para uma urbanização as mulheres ganharam força, a dizer não a escolherem seus parceiros, buscaram liberdade financeira e condições de trabalho, o número de suicídio em mulheres caiu.


Visto que o Brasil segue no ranking de 8° pais no mundo com índices crescente de casos de suicido, sobe a cada ano, entre jovens na faixa etária de 10 ,12 até 19 anos.

Os fatores como bullyng, identidade sexual, desempenho excessivo, exibicionismo estético.


O deprimido olha o mundo com a lente da depressão não acredita mais.

A depressão dá uma ideia de que não vai melhorar, não consegue pensar em se ajudar, e pensa que a morte é a solução para o alivio da dor psíquica e que ali solucionara todas as questões.


Quem está depressivo se abandona.


Alguns transtornos podem caso não acompanhados e medicados de forma adequada em acompanhamento médico Psiquiatra, como Transtorno de humor, bipolaridade, borderline, esquizofrenia, usuários de drogas, desencadear ao suicídio.


Muitos casos de suicídios, as pessoas não apresentam sinais.


O que podemos fazer para auxiliar, quem está apresentando essas questões:


- Falar sobre o valor da vida

- Ter cuidado e empatia com quem é vulnerável

- Evitar falar sobre ideias inspiradoras

- Evitar romantizar explicações

- Abrir o campo de visão da pessoa

- Sempre que possível indicar onde buscar ajuda.


Atendimento, Sistema único de saúde SUS, rede de atenção Psicossocial, a atenção primária a saúde é a porta de entrada para o cuidado e desempenha papel fundamental na abordagem dos transtornos mentais.


Diferente nível de complexidades, compõem o cuidado, sendo os CAPS, Centro de atenção Psicossocial.


Atendimentos particulares - em alguns casos Psiquiatras - Psicólogos- Psicanalistas.

Apoio Emocional CVV 188.

Psicanalista e Palestrante – Simony Correia.

Instagram: @psicanalista_simony

Imagem: Simony Correia


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