Com o apoio do ex-Presidente Jair Bolsonaro, do PL, Tarcísio de Freitas se tornou Governador de São Paulo. O filiado ao Republicanos venceu o atual Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, do PT. Assumindo um posto ocupado por décadas por membros de um mesmo partido, inclusive o Vice-Presidente brasileiro, Tarcísio passa por situações que são "corriqueiras" para paulistas, com novos ares, já que tanto para ele quanto para o estado, é tudo uma novidade!
À começar, a situação mais tensa no início de seu mandato foram as fortes chuvas no litoral, o que fez acontecer uma imagem curiosa: a união de Tarcísio e o maior rival político de Bolsonaro, o Presidente Lula, do PT. Os dois estiveram juntos em alguns momentos, o que gerou críticas de uma ala bolsonarista ao Governador paulista.
Tarcísio passou por problemas na área da educação, quando houveram mudanças no material didático, e por críticas a gestão de Renato Feder, secretário da pasta no estado.
Mais recentemente, Tarcísio mexeu com o sindicato, especialmente dos metroviários. Isto gerou caos, gerou greve, mas o Governador permanece firme em querer privatizar linhas do Metrô de São Paulo.
Mesmo que pesquisas tenham errado nas últimas Eleições Gerais, especialmente em SP, uma pesquisa Datafolha (do mês de setembro deste ano, antes da greve), mostrou que 30% aprovam Tarcísio, 27% dos eleitores da capital paulista consideram seu Governo ruim ou péssimo, enquanto 38% dizem ser regular. A pesquisa foi somente na capital.
Ainda faltando alguns meses para encerrar o ano, Tarcísio de Freitas passa por tribulações. A força de Tarcísio deverá ser provada ano que vem, com a chegada das Eleições Municipais. O Governador deve apoiar Ricardo Nunes, do MDB, atual Prefeito da capital.