A famosa cidade da produção do café, que tinha seus 'donos' definidos até pouco tempo atrás por meio da indústria, especialmente o têxtil e alimentício, passa a ser um lugar com mais 'sócios'.
A capital paulista vem tendo seu crescimento diminuindo a cada ano, o que é normal com a queda de registros de indústrias chegando na cidade; agora, São Paulo está numa nova tendência, que historicamente pode ser explicada.
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Antes da quebra da bolsa de valores de 1929, o que dominava São Paulo era o café, que faz parte da história da capital até hoje; na década de 30, o início da industrialização, de uma maneira mais maciça, fez com que a cidade se tornasse uma das mais importantes do mundo.
Com a industrialização estabelecida; pessoas precisam trabalhar, e a capital torna-se um potencial neste sentido: nordestinos, nortistas e os famosos 'gringos', que agora fazem parte da rotina da cidade.
O setor de serviços, atualmente, é a tendência; e entenda-se por setor de serviços: educação, saúde, transporte, entre outros. Isso significa que São Paulo está sendo dominada pelo setor terciário.
Com a dominação do setor terciário, São Paulo torna-se ponto fundamental para o próximo Governador.
O foco em 'pessoas' e não em 'produtos' pode ser substituído pelo foco nos 'serviços', que estão conectando consumidores físicos e jurídicos.
Isso significa que focar no setor de serviços beneficia pessoas, mas há um risco: a economia passa (e muito) pelo setor secundário: as indústrias, e não se pode esquecer que o país é um dos mais fortes do mundo no setor primário: a agricultura.
Embora seja difícil conciliar as três fases nas três histórias diferentes que fazem a capital paulista, é notório que o próximo Governador precisa saber disso, e não esquecer jamais da elite paulistana e nem do povo que sustenta a cidade, e é o novo dono de São Paulo: o povão!