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Foto do escritorLucas Rogerio

Os bastidores e as consequências da greve em SP

O mês de outubro, em São Paulo, começou de maneira caótica. Uma greve marcou a terça-feira, 3.

Imagem: Leonardo Amaro/Metrópoles

Funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp paralisaram os serviços por conta da iniciativa do Governo de SP em privatizar linhas de trens, além da empresa de saneamento básico.

Imagem: Jéssica Bernardo/Metrópoles

Ficaram totalmente paralisadas as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 15 -Prata, 10-Turquesa, 12-Safira e 13-Jade. As linhas 4-Amarela, 5-Lilás e 8-Diamante, privatizadas, funcionaram normalmente. A linha 9-Esmeralda teve problemas técnicos.


Sobre a greve, o Governador Tarcísio de Freitas disse (por meio das redes sociais): "É lamentável que a população de São Paulo acorde mais uma vez refém de sindicatos que manobram os trabalhadores do transporte público estritamente por interesses políticos e ideológicos."

Imagem: Elizabeth Lopes/Estadão

São Paulo registrou um trânsito acima da média, principalmente de manhã. O CET disse que a cidade teve 598 km de lentidão. Foi decretado, na cidade, ponto facultativo para servidores públicos, e o rodízio de carros foi suspenso.


O Portal Futuro Livre acompanhou nos últimos dias a movimentação, e percebeu que os trens funcionavam, mas estavam mais vazios, e demoravam entre um e outro. A linha 7-Rubi, por exemplo, limitou-se a percorrer entre Caieiras e Luz.


Aliados do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, convocaram o Deputado Federal Guilherme Boulos, pré-candidato ao cargo ocupado atualmente por Nunes, além de terem convocado representantes dos sindicatos para explicar à Câmara Municipal e à Assembleia Legislativa sobre a greve.


"Partido do caos" foi o que disse Ricardo Nunes sobre o PSOL. Nunes ainda classificou Boulos como "radical da extrema esquerda".


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