Cenário Geral da Produção Industrial em Novembro de 2023:
Em novembro de 2023, a produção industrial nacional apresentou um crescimento de 0,5% em relação a outubro, marcando o quarto mês consecutivo de variações positivas. Na comparação com novembro de 2022, houve um crescimento de 1,3%, mantendo a tendência positiva observada nos últimos meses.
No entanto, o acumulado no ano manteve-se estável, com variação de 0,1%, enquanto nos últimos 12 meses foi registrada uma variação nula de 0,0%.
Desempenho por Setores e Ramos da Indústria:
Dentre os setores econômicos, dois mostraram crescimento em novembro: bens intermediários registrou o maior avanço (1,6%), seguido por bens de consumo semi e não duráveis (0,2%).
Por outro lado, bens de capital (-1,7%) e bens de consumo duráveis (-3,3%) apresentaram resultados negativos, acumulando perdas ao longo dos últimos meses.
Dentre os ramos industriais, a produção teve avanços notáveis em indústrias extrativas (3,4%) e produtos alimentícios (2,8%), enquanto produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,2%) e veículos automotores (-3,1%) exerceram os principais impactos negativos.
Comparação com Novembro de 2022:
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, em novembro de 2023, o setor industrial avançou 1,3%, destacando-se positivamente em indústrias extrativas (14,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (11,6%), e produtos alimentícios (4,7%). Por outro lado, veículos automotores (-15,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-19,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-22,4%), e máquinas e equipamentos (-10,2%) exerceram os maiores impactos negativos.
Desempenho Anual e Perspectivas Setoriais:
Considerando o acumulado de janeiro a novembro de 2023, o setor industrial variou 0,1% em relação ao mesmo período de 2022. Bens de consumo semi e não duráveis (2,3%) e bens de consumo duráveis (1,4%) registraram crescimento, impulsionados pela produção de gasolina automotiva, álcool etílico, eletrodomésticos e automóveis.
Enquanto isso, bens de capital (-10,7%) foram os únicos a apresentar uma taxa negativa no acumulado do ano, influenciados pela redução na fabricação de equipamentos de transporte, energia elétrica e fins industriais.