O Presidente eleito já passou pelo Executivo do país por duas vezes, e não só isso, conseguiu eleger sua sucessora e volta ao Governo Federal em uma disputa intensa.
Lula foi muito elogiado no primeiro mandato, 2003 - 2006, seu plano econômico da época fortaleceu o país. O segundo mandato de Lula, conquistado por ele num segundo turno contra seu atual Vice-Presidente, com mais de 60% dos votos, também foi considerado bom, no entanto, escândalos e polêmicas colocaram em cheque a atuação do Presidente.
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Lula elegeu Dilma Rousseff. Em 2013, especialmente em julho, uma imensa polarização chegou ao país. Já dividido, Dilma não conseguiu governar o país, e sem apoio do Congresso Nacional, viu próximos anos do seu mandato tornarem-se complicados, chegando ao impeachment em 2016.
O mercado avaliou que o segundo mandato de Dilma, que começou em 2015, não superou os problemas que começavam a surgir mais fortemente em 2012/13, sob consequência do segundo mandato de Lula.
O Brasil viveu uma grave crise. O mercado gostou do impopular Michel Temer, que aproveitou de sua impopularidade para aprovar reformas, por exemplo.
Disposto a organizar os problemas, Lula até tentou ser candidato em 2018, mas não conseguiu. Fernando Haddad chegou ao segundo turno, mas sem sucesso, foi vencido por Jair Bolsonaro.
Em 2022, Bolsonaro perde para Lula, que agora terá a missão de enfrentar um Brasil dividido, sem total apoio do Congresso Nacional, e sob os olhares mais atentos da população.
O Presidente eleito ainda não deu detalhes de seu plano econômico, mas com um vice que é mais centrado, e entendendo que a Câmara dos Deputados e, especialmente, o Senado Federal não estão ao seu lado, Luiz Inácio Lula da Silva deverá ser o primeiro Lula, enfrentando o terceiro Lula, leia-se Dilma Rousseff.
As incertezas de seu plano econômico deverão ser encerradas temporariamente, pois as próximas semanas serão fundamentais para o entendimento do rumo financeiro do país, na volta do PT ao poder.