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Noite de caos no DF. Entenda:

Uma série de atos de vandalismo foram registrados na noite de ontem no Distrito Federal. Os autores são apoiadores radicais do Presidente Jair Bolsonaro, do PL.


Segundo o Corpo de Bombeiros, oito veículos foram incendiados, entre eles carros e ônibus. A PM chegou a entrar em confronto com bolsonaristas radicais e um shopping chegou a ser fechado por conta da ação.

Às 19h30, a sede da Polícia da Federal foi atacado. A Polícia Militar precisou reagir com bombas de gás e balas de borracha. Inclusive, nas vias do Setor Hoteleiro Norte, o Corpo de Bombeiros chegou a encontrar botijões de gás vazios, colocados próximos ao local dos atos.

Imagem: Adriano Machado/Reuters


Dos oito veículos que foram queimados, dois estavam completamente incendiados, um ficou parcialmente destruído, os três estavam próximos à sede da PF. Um dos veículos estava em um posto de combustível, mas ninguém ficou ferido. Os ônibus foram atacados às 20h28, também na região Hoteleira Norte, local que fica inclusive parte das hospedagens de Brasília, a 4km do Congresso Nacional.

Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters


O Corpo de Bombeiros chegou a trabalhar até à 1h da madrugada, para controlar as chamas. Por conta do caos, o transporte público foi afetado na manhã de hoje. O grupo de raciais chegou a empurrar um ônibus de um viaduto, o coletivo estava sem passageiros. Por não conseguirem concluir a queda do veículo, incendiaram o mesmo.

Imagem: Marcos dos Reis/TV Globo


A 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte, teve os vidros quebrados pelos radicais. Pelas informações inicias, ninguém foi preso.


A Secretaria de Segurança Pública restringiu a circulação de veículos na parte central de Brasília, também próximo a Praça dos Três Poderes. De acordo com a SSP-DF, os crimes serão investigados e os responsáveis serão punidos.


Os ataques começaram por conta da prisão de um indígena ligado aos atos contra as Eleições, o que culminou na série de protestos descontrolados. O indígena José Acácio Tserere Xavante vai ficar dez dias presos, inicialmente. A determinação foi do Ministro Alexandre de Moraes. A determinação da prisão se deu por um pedido da Procuradoria-Geral da República.

Ontem, aliás, o Tribunal Superior Eleitoral diplomou Luiz Inácio Lula da Silva, colocando um fim no processo eleitoral. Isso também irritou bolsonaristas radicais, que desde o dia do segundo turno, estão nas ruas alegando que houve fraude no processo eleitoral e o vencedor foi Jair Bolsonaro.


A segurança do Presidente eleito preocupou, já que o hotel onde Lula está hospedado está próximo ao local dos ataques.





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