O Presidente eleito Lula, do PT, juntamente com o eleito ao cargo de vice, do PSB, Geraldo Alckmin, foram diplomados nesta segunda-feira, 12. A cerimônia marca o fim do processo eleitoral e é o último passo antes do dia 1º de janeiro de 2023, dia da posse do novo Governo. Ambos foram diplomados pelo TSE, presidido pelo Ministro Alexandre de Moraes.
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A cerimônia contou com a presença do Presidente do Senado Federal Rodrigo Pacheco, do PSD, e do Presidente da Câmara Arthur Lira, do PP. Houve também a presença da ex-Presidente Dilma e do ex-Presidente José Sarney.
Alguns nomes que irão compor o próximo Governo também estiveram presentes: Fernando Haddad, José Múcio Monteiro e Rui Costa, que serão Ministros da Fazenda, Defesa e Casa Civil, respectivamente.
“Quero agradecer ao povo brasileiro pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil. Na primeira diplomação, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder [essa honra] para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário. Quero pedir desculpas pela emoção", disse o Presidente eleito, visivelmente emocionado.
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Lula elogiou a condução do processo eleitoral feita pelo TSE: "quero destacar a coragem do STF e do TSE, que enfrentaram todas as ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular. Cumprimento cada ministro e ministra pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nestes tempos tão difíceis. A história há de reconhecer sua coerência e fidelidade à Constituição"
Lula, em sua fala, se comprometeu a construir um verdadeiro Estado democrático e, também, garantir a normalidade institucional.
Alexandre de Moraes também discursou e disse que a diplomação consiste no reconhecimento da lisura do pleito eleitoral e na legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do povo brasileiro por meio do voto direto e secreto.
"A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia, eficiência e celeridade os ataques antidemocráticos ao Estado democrático de Direito e os covardes ataques e violências pessoais a seus membros e a todo o Poder Judiciário", disse o Presidente do TSE, lembrando que o Brasil completa 34 anos de estabilidade democrática.