No dia 16 de junho de 2022 chegou aos cinemas 'Lightyear'. Filme que conta a origem de Buzz, um dos personagens protagonistas da animação 'Toy Story'.
Imagem: reprodução/internet
Com a chegada da obra, fica o questionamento: estaria a Disney abrindo portas para essa nova geração conhecer e amar as histórias que tanto moldaram os adultos de hoje?
A questão fica ainda mais evidente quando analisamos os últimos lançamentos do estúdio, como os casos das live-actions de 'Mulan', em 2020, e 'O Rei Leão', em 2019. Do ano de 2010 até agora foram lançados em torno de 10 filmes; sendo eles remakes, spin-offs ou live-actions.
Entretanto, apesar de muitos deles possuírem a mesma linha narrativa dos roteiros originais, alguns elementos que representam a sociedade atual são adicionados.
No caso de 'Lightyear', assistimos a um dos primeiros beijos entre duas mulheres, em uma animação. Questão, que gerou um grande debate e repercussão na internet.
No entanto, o objetivo talvez seja justamente esse. Refazer esses títulos, de uma maneira que todos se sintam representados. Muitos podem não gostar dos novos longas, mas é indiscutível a representatividade e o debate trazido com eles.
Quando analisamos a época em que as animações foram produzidas, era uma sociedade totalmente diferente da que temos hoje. Sociedade essa que pouco se falava sobre a representação de minorias nas telas dos cinemas.
Portanto, é crucial que filmes como esses, continuem a serem feitos. Pois, com eles, nossas crianças, terão mais oportunidades de discutir essas questões e, de verdadeiramente sentir que todos estão realmente incluídos nessas narrativas. Afinal, um dos principais aspectos que fazem com que todos amem essas histórias é a identificação que se tem ali dentro.
A análise do filme é de responsabilidade da colunista voluntária Lara Cuqui.