Grupos políticos se articulam e decidem seus passos rumo à 2022. Arthur do Val, o MamãeFalei, quer disputar, por exemplo, o Governo do Estado de São Paulo, e há uma disputa no MBL, o Movimento Brasil Livre, sobre o partido; o Patriotas é o favorito.
Enquanto isso, o PSDB está rachado. Geraldo Alckmin quer voltar a ser Governador, mas Doria não o quer, e para que os desejos de Doria prevaleçam, ele quer assumir o partido e expulsar nomes como Aécio Neves. O PSDB Gaúcho está contra Doria e não acredita muito que ele seja o candidato ideal para disputar a Presidência da República.
No caso, o PSDB Gaúcho gosta da ideia de Eduardo Leite como vice numa eventual candidatura de Luciano Huck. Huck, porém, precisa se decidir se vai entrar ou não para a política de vez, e entrando de vez, qual partido? PSD e Democratas são os mais cotados.
Os partidos de centro-direita estão divididos, e a depender do caso, fortalecem-se nomes que incomodam nomes de esquerda e, até mesmo, da direita, como Arthur do Val.
Na melhor das hipóteses para Arthur, o PSDB, pela primeira vez em décadas, não irá disputar o Governo Paulista, jogando suas fichas na disputa pelo Planalto, e perdendo.
No campo da esquerda, Fernando Haddad é o candidato do PT à Presidência, já para suceder Doria em São Paulo, existe uma possibilidade que, aos poucos, vem crescendo, do partido apoiar Guilherme Boulos, que seria mais "conservador" e não tentaria o Planalto.
Em Brasília, o Presidente Bolsonaro procura um partido, e isso tem a ver com decisões de onde, por exemplo, o MBL irá focar. Alguns aliados do Presidente falam da possibilidade, inclusive, de um vice novo.
O ex-Ministro Mandetta, com forte ligação ao centro, principalmente ao Democratas, pode vir à disputar a Presidência ao lado do ex-Juíz Sérgio Moro.
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