De acordo com a Agência Senado, quase 35 milhões de pessoas vivem sem água tratada no Brasil, e ao menos 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto.
O tratamento, ou falta de, do esgoto, pode resultar em doenças que inclusive levam à morte por contaminação.
O IBGE, em 2019, informou que 5.127.747 milhões de domicílios ocupados em 13.151 aglomerados subnormais no Brasil, ou seja, comunidades.
As favelas estão localizadas em 734 municípios, além do Distrito Federal.
Imagem: Agência Brasil
No Brasil, o número de favelas aumentou 48% em dez anos. No último levantamento da Central Única das Favelas (CUFA) identificou 525 comunidades em São Paulo, sendo 250 na capital paulista.
Heliópolis é a maior comunidade do estado, tendo mais de 200 mil habitantes, e ocupa ao menos 1 milhão de metros quadrados na zona sul.
São Paulo tem 7,09% dos domicílios irregulares do Brasil.
Lugares irregulares que existem domicílios estão presentes em todo o país. O Amazonas é o estado que mais tem em função proporcional, sendo 34,59% dos domicílios em ocupação irregular, seguido do Espírito Santo (26,1%), Amapá (21,58%), Pará (19,68) e Rio de Janeiro, com 12,63%.
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Voltada para a purificação da água contaminada, a PWTech é uma starup brasileira, que juntamente com a Universidade Federal de São Carlos e a Escola Politécnica da USP, desenvolveram uma solução para este problema que aflige muitas famílias espalhadas pelas favelas.
A ideia é conectar o equipamento da empresa na água, e após ligá-lo, em poucos minutos a água sai pronta para o consumo.
O sistema de água esteve presente em crises humanitárias, a mais recente foi a Guerra da Ucrânia.
A startup, aqui no Brasil, desenvolveu projetos de saneamento básico no Nordeste e, também, na Ilha de Bororé, SP.
No total, 260 mil pessoas já passaram a ter acesso à agua potável, por causa do produto da PWTech.
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04 de novembro é o Dia da Favela e lembrar neste dia sobre a falta de água potável, saneamento e coleta de esgoto é alertar a sociedade, não só para estes problemas, mas para as soluções.
CEO da PWTech, Fernando Silva diz que com a sobrecarga do sistema público e da ineficiência de políticas públicas, a tecnologia permite o desenvolvendo social de regiões periféricas.