Mesmo com o inglês estando presente na grade curricular para os alunos, apenas 1% da população inteira do Brasil fala o idioma fluentemente.
5% conseguem se comunicar bem no inglês, no total.
Num país com mais de 212 milhões de pessoas, com mais de 30 milhões de pessoas trabalhando formalmente, e com dezenas (até centenas) de empregos exigindo o inglês, há uma inflexibilidade dos empregadores em relação ao trabalhador bilíngue.
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A questão social, no entanto, é muito maior. Cursos de inglês existem, e muitos, há gratuitos na internet por exemplo, porém, com pessoas que recebem pouco, funções exigentes: pais, mães, estudos acadêmicos, casa, saúde, existiria tempo para uma segunda língua?
8%, apenas, dos brasileiros, de acordo com o Exame, em 2016, sabiam dominar a língua portuguesa, a nativa do Brasil.
A educação de centavos se deve ao atraso num novo modelo de ensino no Brasil, que foca na teoria e esquece a prática. Alunos reclamam que aprendem, por exemplo, fórmulas difíceis em matemática, mas não aprendem educação financeira.
Em uma recente pesquisa, para exemplificar a insatisfação dos brasileiros com o atual modelo educacional, a educação deveria ser prioridade para o próximo Presidente do Brasil, conforme o Portal Futuro Livre revelou no último dia 25. 40% dos entrevistados, no total, pediram foco na educação.
Problema de muitos anos, o Brasil tem uma limitada educação, associada aos problemas cotidianos de um país, aparentemente emergente em algumas (e importantes) situações.
De acordo com o Todos Pela Educação, são 244 mil crianças e adolescentes fora da escola, estas entre 6 e 14 anos de idade. Os dados são de 2021, no ano de 2019 este número era 171,1% menor.
Com esta eventual tendência, a exigência de inglês obviamente é flexibilizada por pessoas que tentam ser empresarias no Brasil, país considerado difícil para os mesmos.