Neste domingo, 8, diversas pessoas que não aceitaram a derrota de Jair Bolsonaro, do PL, nas urnas nas Eleições 2022, furaram um bloqueio da Polícia Militar do Distrito Federal e invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. Os Três Poderes da República, então, foram atacados hoje.
Os radicais bolsonaristas chegaram a subir a rampa do Congresso Nacional, invadindo a parte superior, local das cúpulas do Senado e Câmara. Houve a invasão, inclusive, do Salão Verde, dentro do edifício.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, não estava em Brasília no momento dos ataques antidemocráticos. Lula estava em Araraquara, no interior de São Paulo, em visita relacionada aos estragos ocasionados pelas fortes chuvas que atingem a região.
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No ataque ao edifício do Supremo Tribunal Federal, vidros foram quebrados, além de objetos terem sido destruídos dentro da Corte. A porta que o Ministro Alexandre de Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral, utiliza para guardar a toga chegou a ser arrancada.
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Os atos golpistas de hoje foram se engrossando há algumas semanas, com diversas manifestações pequenas e, boa parte delas, pacífica. Entre sexta-feira, 6, e sábado, 7, dezenas de ônibus chegaram em Brasília, para as manifestações antidemocráticas. O movimento encontrou poucos policiais do DF na Esplanada dos Ministérios, por exemplo, e com sucesso, os manifestantes conseguiram ultrapassá-los.
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Os ataques já são considerados como terroristas e repercutiram, rapidamente, por todo o mundo. Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, condenou os ataques e pediu o fim imediato das ações terroristas. Fora do país, o Presidente do Senado Rodrigo Pacheco retorna ao Brasil e irá convocar o Congresso Nacional para a analisar a intervenção federal na segurança do Distrito Federal.
O decreto foi assinado hoje pelo Presidente Lula, para frear as ações. A liderança do Partidos dos Trabalhadores pede ao Supremo Tribunal Federal que os ônibus que chegaram recentemente em Brasília sejam, todos, apreendidos. E pede também que todos os manifestantes que estão na Praça dos Três Poderes, e também na Esplanada, sejam presos em flagrantes.
Alexandre de Moraes determinou a prisão em flagrante de 30 pessoas no plenário do Senado Federal. Ao menos, 150 pessoas já foram presas em flagrante por depredação do patrimônio público, o número pode ser maior. Há a informação de que a Polícia Federal já identificou a centralização do planejamento dos atos que ocorreram, especialmente, hoje na capital do Brasil.
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Em relação ao decreto federal assinado por Lula, o objetivo da intervenção é "pôr termo a grave comprometimento da ordem pública". O decreto vale para o Distrito Federal, que é governado por Ibaneis Rocha, do MDB. O decreto vale até 31 de janeiro. Ibaneis pediu desculpas pelos ataques, exonerou o secretário de segurança Anderson Torres e, também, disse que os ataques são inaceitáveis.
Quem fica com a responsabilidade da intervenção é Ricardo Garcia Cappelli, que é secretário-executivo do Ministério da Justiça.
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A inteligência do Governo Lula, chegou inclusive, a identificar ainda no sábado, 7, a chegada de mais de 100 ônibus no total, alertando a área de segurança. Os criminosos, aliás, seguem com os atos antidemocráticos.
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Já houve a manifestação das principais capitais do mundo, além dos EUA, Europa e América Latina. Desde a redemocratização, não se via tamanho ato em Brasília, este no caso, ato golpista.
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