difícil não se perguntar se estamos vivendo no futuro. Quando pensamos em veículos voadores ou no mundo na palma da mão, percebemos que coisas que as gerações passadas jamais imaginaram agora são parte do nosso cotidiano. E não se trata apenas de avanços tecnológicos visíveis; setores inesperados, como o dos E-sports, estão ganhando espaço de forma impressionante.
Os E-sports, uma indústria bilionária em crescimento, são um exemplo claro dessa nova realidade. Em 2025, é prevista uma audiência global de mais de 1 bilhão de espectadores. Quem diria que os jogos eletrônicos, que muitos pais desencorajavam há não muito tempo, se tornariam uma carreira com prêmios milionários, rivalizando até mesmo com o futebol? O cenário é outro: jogar por horas não apenas virou um emprego, mas uma profissão com oportunidades de destaque e renda significativa.
No Brasil, segundo o Gamer Brasil, há mais de 8 mil atletas profissionais de E-sports, e esse número tende a crescer. O fenômeno está criando uma economia robusta ao seu redor, com novas oportunidades em áreas como advocacia especializada, contabilidade e gestão empresarial. Esses profissionais estão se adaptando a um mercado que não existia até pouco tempo atrás, aquecendo a economia e moldando o futuro.
Quem poderia imaginar que uma competição de jogos eletrônicos iniciada em 1972, na Universidade de Stanford, evoluiria para o gigante que é hoje? Cinquenta e dois anos depois, o que começou como um passatempo na Califórnia tomou proporções monumentais. Estamos, de fato, vivendo o futuro, onde os E-sports são apenas uma das manifestações de uma nova era.
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Sobre o Colunista:
Adriano Bernardi é um experiente advogado, com especializações em Direito Digital e Direito Empresarial. Ele desempenha um papel significativo como Vice Presidente da Comissão de Direito Digital e Startups da OAB/MS, além de ser um membro ativo na Comissão de Estudos e Acompanhamento da LGPD - OAB/MS. Adriano também é um membro efetivo da prestigiosa Associação Nacional de Advogados em Direito Digital - ANADD. Além disso, ele contribui voluntariamente com a coluna 'Adriano Bernardi' no Portal Futuro Livre.
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