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A segurança das urnas | Parte Final

Atualizado: 14 de dez. de 2022

Informações falsas sobre a possibilidade de hackers invadirem as urnas eletrônicas, no dia da eleição, também são bastante comuns e difundidas pela internet. Entretanto, isso é impossível, pois a urna eletrônica não possui conexão com a Internet. O sistema contido na urna não incluir nenhum mecanismo de software que permita a conexão com qualquer rede ou o acesso remoto. Assim como um liquidificador não pode ser ligado ou desligado de forma remota, a urna eletrônica não pode ser invadida por um hacker.


No final do processo eleitoral, o total de votos registrados em cada urna é gravado numa mídia digital. Em seguida, o resultado é enviado para o TSE por meio de uma rede exclusiva da Justiça Eleitoral, o que impede qualquer interceptação de hackers. Os dados chegam criptografados ao TSE, onde são checados e somados por um programa.


Até os dias de hoje, não há qualquer registro de fraude ou invasão das urnas eletrônicas, provando que elas são seguras e transparentes, servindo de inspiração para mundo. De acordo com o Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Social (IDEA Internacional), 23 países já usam urnas eletrônicas nas eleições gerais e outros 18 as utilizam em pleitos regionais. Entre os países estão a França, Suíça, Austrália, Canadá, México, Japão, Índia, Bangladesh, Butão, além dos Estados Unidos, que utilizam as urnas eletrônicas em alguns de seus estados.


A implantação da urna eletrônica no Brasil, permitiu a eliminação de fraudes e de erros humanos existentes no antigo processo eleitoral, tais como a duplicidade de votos ou a troca de cédulas eleitorais durante a contagem dos votos. Dessa forma, concluiu-se as urnas eletrônicas brasileiras são totalmente seguras, confiáveis e auditáveis.


Imagem: Exame/reprodução


Por Alexandre Márcio Neves

Fonte: site do TSE

O Instagram do Colunista é: @alexmneves

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