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Foto do escritorLucas Rogerio

A guerra na Ucrânia

Para que se entenda o que está acontecendo entre Rússia e Ucrânia, é necessário entender a motivação dos ataques.

Imagem: Umit Bektas/Reuters


Historicamente, os dois países sempre conflitaram; a Ucrânia, ao longo do séculos, foi invadida várias vezes, depois passou a pertencer a Rússia e pela União Soviética (URSS), logo depois tornou-se um país independente, porém, deixou rusgas e sem resolver, de fato, a relação com a Rússia.

Imagem: Vadim Ghirda/AP


A Rússia, liderada pelo Presidente Vladimir Putin, tem motivações para invadir a Ucrânia. Entre eles, estão conflitos separatistas no leste ucraniano, mais especificamente nas províncias de Donetsk e Luhansk, que para Putin são independentes. Veja outros motivos:


Ucrânia estar próxima do Ocidente também preocupou a Rússia, pois o país ucraniano tem possibilidade de fazer parte da União Europeia e, também, da OTAN, que você entenderá mais nesta reportagem.


Uma outra motivação envolvendo a OTAN é a expansão da mesma no Leste Europeu, pois a organização teria certo interesse em adicionar Ucrânia e Geórgia em sua lista de países membros. Também existe motivação envolvendo influência de Putin, que teria interesse em aumentar seu poder.


Mas, de fato, a OTAN é parte fundamental para se entender a guerra que está deixando o mundo extremamente preocupado, e em estado de alerta.

OTAN é sigla para Organização Do Tratado Do Atlântico Norte, uma aliança que tem 30 países, entre eles os EUA. Este grupo foi criado em 1949, durante a Guerra Fria, que historicamente e em palavras fáceis é o capitalismo (EUA) versus socialismo (União Soviética, leia-se Rússia).


Os EUA lideraram, em 1949, a OTAN para que fosse uma oposição aos soviéticos. Em 1991, foi o fim da União Soviética, e a OTAN passou ser peça estratégica para interesses econômicos de seus respectivos membros.


A Ucrânia, nesta história toda, é um país considerado 'parceiro', que pode vir a fazer parte como membro da organização, só que como a Ucrânia tem laços culturais com a Rússia (cerca de 40% dos ucranianos falam russo fluentemente), e a Rússia é rival dos EUA, que criou a OTAN, o país então não é bem visto pela país russo entrando no grupo.

Imagem: Genya Savilov/AFP


Com a proximidade dos EUA, que tem Joe Biden como Presidente, a Ucrânia foi atacada pela Rússia, após uma série de ameaças.

Imagem: Serviço de Imprensa do Departamento da Polícia na Ucrânia


Às 05h da manhã na Rússia, 00h no Brasil, de 24 de fevereiro deste ano, quinta-feira que entra para a história, o Presidente russo anunciou, pela televisão, uma ofensiva militar, e pediu para que os soldados ucranianos se rendessem (eles, em alerta, já estavam fazendo a guarda do leste ucraniano). Com o aval presidencial, os ataques começaram.


Logo em seguida, 00h30 no horário brasileiro, 05h30 na Rússia, Joe Biden condenou os ataques e disse que os ataques foram injustificados. Cabe ressaltar que Putin, pouco tempo antes, disse haveriam consequências nunca antes vistas se algum país tentasse intervir na ação da Rússia.


Cerca de 30 minutos depois, explosões e invasões em, chamadas 'larga escala' começaram, deixando até o aeroporto internacional de Kiev, capital ucraniana, vazio.

Imagem: Facebook/reprodução


Volodymyr Zelensky, que preside a Ucrânia, e está em Kiev, mesmo com os ataques, disse que a Ucrânia está sozinha nessa, mas horas depois relatou que conversou com Biden, sobre assistências de defesa.


O Presidente dos EUA sofreu críticas por não agir firmemente, mas até pesquisas relatam que os estadunidenses, em sua maioria, não querem uma guerra. O diálogo seria o melhor caminho para a resolução dos problemas.

Imagem: Sergei Grits/AP


Putin disse que admite uma negociação, mesmo assim incentivou os militares ucranianos a tomarem o poder das mãos do governo de Zelensky.


Vladimir Putin disse, antes da guerra se iniciar de fato, que um eventual derramamento de sangue teria a culpa de Kiev, e que a ação militar é para proteção das duas províncias citadas no início da reportagem.


As consequências vieram de maneira econômica. Enquanto os ataques são por terra, ar e água, os EUA anunciaram (leia-se Joe Biden) as maiores sanções econômicas para a Rússia, e agora os ativos dos bancos russos que estão na América serão congelados, esta é apenas uma das várias medidas adotadas por Biden, como resposta.


No Conselho de Segurança da ONU, a Organização Das Nações Unidas, o Brasil repudiu os ataques que a Ucrânia sofreu. A Europa também se manifestou, e até a festa EuroVision teve sua participação em decisões, já que a Rússia agora está fora da comemoração europeia.


No Canadá, país que faz parte da OTAN, já tem bares deixando de vender a cerveja russa.

Imagem: Vadim Ghirda/AP

A Ucrânia disse que centenas de seus soldados morreram, seriam no mínimo 800. Não há números exatos, mas se trabalha com o mínimo de 137 civis mortos por causa da guerra, até o momento.

Imagem: Maksim Levin/Reuters


A ONU disse estar gravemente preocupada com a morte de civis na Ucrânia. O povo ucraniano vive, agora, com medo. As autoridades do país até estão distribuindo armas para as pessoas na capital Kiev, e pede que os moradores resistam a guerra com coquetéis molotov. Para defender a nação, está autorizado o uso de arma de fogo pela população ucraniana.


Até o momento, a guerra ainda não acabou.

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